Guia de SEO para E-commerce

SEO para e-commerce: Guia prático de como otimizar sua loja em 2024

Neste guia você aprenderá estratégias de SEO que melhorarão a visibilidade orgânica da sua loja e proporcionarão resultados sustentáveis....

Com o aumento dos custos de mídia paga e o volume crescente de conteúdo na web, destacar seu e-commerce nos resultados de busca orgânica tem se tornado cada vez mais desafiador e necessário.

Segundo um estudo da WordStream, nos EUA, o CPC médio aumentou em média 10% em comparação a 2023, enquanto o custo por lead aumentou em 25%.

Apesar de serem dados do mercado americano, isso deixa claro que, apesar da importância, o investimento em mídia paga pode ser insustentável a longo prazo e nesse cenário, investir em tráfego orgânico pode ser uma forma de tornar a sua operação de e-commerce mais sustentável.

Através deste guia pretendemos ajudar você a enfrentar esse desafio de frente, oferecendo estratégias eficazes de SEO que não apenas melhorarão a visibilidade orgânica nas buscas, mas também proporcionarão resultados sustentáveis ao longo do tempo.

O que é SEO para e-commerce?

SEO para e-commerce é a prática de otimizar uma loja virtual para mecanismos de busca, com o objetivo de melhorar sua visibilidade nos resultados orgânicos. 

Isso envolve uma série de técnicas e estratégias, desde a otimização de conteúdo até a melhoria da estrutura do site e a construção de backlinks, visando atrair tráfego qualificado e consequentemente conversão em vendas.

Diferente de outros canais de marketing digital, o SEO (tráfego orgânico) oferece benefícios de longo prazo, como um fluxo contínuo de visitantes sem necessariamente aumentar o esforço envolvido, além de maior credibilidade junto ao público.

Leia também: Guia de SEO para VTEX

Qual é a importância da busca orgânica para uma loja virtual?

A busca orgânica é fundamental por várias razões. Primeiramente, ela permite impactar o usuário em diferentes etapas da jornada de compra.

Desde a fase de descoberta, quando o usuário está começando a procurar informações sobre um produto ou serviço, até a fase de consideração e decisão, onde comparações e avaliações são feitas antes da compra final.

Por exemplo, conteúdos informativos, como guias e reviews, podem responder perguntas frequentes, resolver dúvidas e educar o possível cliente, posicionando sua marca como uma autoridade no assunto.

Isso não apenas ajuda a atrair visitantes que estão no início de sua jornada de compra, mas também cria um relacionamento de confiança que pode levar à fidelização do cliente.

Além disso, a busca orgânica ajuda a criar uma presença online mais sustentável. Enquanto os anúncios pagos param de gerar tráfego assim que o orçamento é esgotado, o SEO continua a trazer visitantes, gerando um melhor retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.

De acordo com um estudo da First Page Siege, uma operação de SEO em um e-commerce gera um ROAs de 3,65 em 3 anos. Entretanto, é possível obter números mais expressivos dependendo do seu ticket médio e da sua presença de marca, por exemplo.

Trabalhamos em projetos que alcançaram ROAs acima de 10 em menos de 12 meses de operação, por exemplo.

Além desses benefícios relacionados a tráfego e receita, a busca orgânica oferece uma ótima oportunidade de obter insights sobre o comportamento e as preferências dos usuários.

Ao analisar as palavras-chave e os padrões de busca que levam os usuários ao seu site, você pode adaptar suas estratégias de marketing e desenvolvimento de produtos para atender melhor às necessidades do seu público.

Princípios para uma operação de SEO para e-commerce sustentável

Apesar de ser um canal que atinge seu potencial máximo no longo prazo, uma boa operação de SEO deve equilibrar estratégias de curto e longo prazo. Isso significa que, além de construir uma base para o crescimento futuro, é essencial buscar ganhos rápidos e aproveitar oportunidades de fácil implementação.

Afinal de contas, o resultado de longo prazo pode ser visto como a soma de vários resultados de curto prazo.

Pense na operação de SEO como uma espécie de investimento financeiro, que multiplica o seu resultado a partir de aportes (implementações) e juros compostos (resultado dessas implementações)

No começo, os ganhos podem parecer pequenos, mas ao acumular pequenas vitórias ao longo do tempo, esses ganhos se somam e começam a crescer de maneira exponencial.

Cada pequena otimização, cada conteúdo relevante criado, cada backlink adquirido, tudo contribui para o crescimento contínuo e sustentável do seu e-commerce.

gráfico apresentando o racional de SEO como um investimento financeiro com juros compostos


Assim como os juros compostos, onde o capital inicial cresce de forma acelerada à medida que os juros geram mais juros, os resultados de SEO seguem a mesma linha.

Como realizar um bom planejamento de SEO?

Para desenvolver um planejamento de SEO eficaz, é essencial começar com um alinhamento claro de expectativas entre todas as áreas envolvidas no e-commerce, como tecnologia, cadastro, marketing e gestão, por exemplo.

Esse alinhamento garante que todos compreendam a importância do canal orgânico e suas respectivas responsabilidades no processo, estabelecendo uma boa dinâmica para colaboração e andamento da operação de SEO.

Atribuição de metas e objetivos para o canal

Estabeleça metas como aumentar o tráfego orgânico em X% ou melhorar a taxa de conversão em Y% até o mês Z.

Essas metas devem estar alinhadas com os objetivos macro da loja para garantir que todos estejam trabalhando na mesma direção.

Por exemplo, uma empresa que fatura R$ 1 milhão por mês e o tráfego orgânico representa 30% (R$300.000) desse faturamento. Uma meta de aumentar a receita orgânica em 30% (de R$300.000 para R$390.000), mantendo a taxa de conversão atual do canal pode fazer sentido.

Exemplo Prático:

  • Objetivo Macro: Aumentar a receita mensal geral do e-commerce de R$ 1 milhão para R$ 1,2 milhão.
  • Meta de SEO: Aumentar até o mês y o volume de visitas orgânicas mensais para x, mantendo a taxa de conversão do canal.
  • Resultado Esperado: Incremento na receita de R$ 90 mil por mês devido ao aumento do tráfego orgânico (quase 50% do objetivo macro).

O alinhamento de expectativas entre as partes envolvidas na operação de SEO impacta diretamente na definição e execução das metas.

Com expectativas claras, todos sabem exatamente o que é necessário para alcançar os objetivos estabelecidos, garantindo um esforço coordenado e eficaz.

A partir dessas metas, é importante iniciar um levantamento de dados para a montagem de um roadmap realista.

Com um plano de ação bem definido, sua operação de SEO terá uma direção clara e metas alcançáveis, contribuindo para o crescimento contínuo e sustentável do seu e-commerce.

Auditoria de SEO

Através de uma auditoria técnica de SEO é possível identificar e posteriormente corrigir problemas que possam estar afetando o desempenho orgânico da loja, como por exemplo:

  • Problemas de rastreamento de páginas: Os bots estão rastreando as páginas corretamente?
  • Problemas de indexação: Os mecanismos de busca estão indexando as páginas corretamente?
  • Problemas de profundidade de navegação: A arquitetura da loja proporciona uma navegação amigável?
  • Problemas de performance: As páginas do site são rápidas? Proporcionam uma boa experiência?
  • Outros exemplos de problemas que podem ser tratados em uma auditoria: Problemas de conteúdo duplicado, canonical tags, dados estruturados aplicados incorretamente, etc.

As auditorias podem ser executadas com auxílios de ferramentas, como SE RankingScreaming Frog, Sitebulb ou a partir de uma lista de itens (checklist) a serem verificados,

Geralmente, esse processo gera um volume altíssimo de dados que podem ser trabalhados em sua estratégia de SEO. Abaixo detalhamos um pouco mais alguns desses problemas.

Problemas de Rastreamento / Indexação

De acordo com a documentação do Google, o rastreamento é o processo pelo qual o Googlebot, descobre novas páginas e atualizações em páginas existentes. Já a indexação é o processo pelo qual o Google armazena e organiza o conteúdo encontrado durante o rastreamento.

Diante disso, é importantíssimo que todas as páginas importantes da sua loja sejam rastreadas e indexadas corretamente pelos motores de busca. Utilize ferramentas como o Google Search Console para identificar e resolver problemas de rastreamento e indexação.

Exemplos de problemas comuns:
  • Páginas Bloqueadas pelo Robots.txt: Páginas podem estar devidamente bloqueadas para rastreamento pelo arquivo robots.txt. Verifique se ele está configurado corretamente para evitar que páginas importantes sejam impedidas de serem rastreadas.
  • Erros de Rastreamento: Através do relatório de estatísticas de rastreamento é possível ter uma visão geral dos status das páginas rastreadas. Com isso, é possível identificar URLs rastreadas que estão retornando erros 404, por exemplo. Esses erros podem ocorrer devido à links feitos para essas páginas ao longo do site.

Problemas de profundidade de navegação

A navegação do site deve ser pensada como a boa sinalização de um supermercado físico, por exemplo. Quando você chega na entrada e se questiona “Onde fica o setor x?”. Se ele estiver bem sinalizado, será fácil de encontrar (baixa profundidade), sem a necessidade de realizar consultas com atendentes (maior profundidade).

relatório de profundidade de navegação gerado pela ferramenta SE Ranking

Apesar de não ser uma regra, páginas que exigem mais de três cliques para serem alcançadas a partir da página inicial podem não ser rastreadas com frequência, afetando sua indexação e visibilidade.

Embora não exista um autor específico que tenha estabelecido a regra dos 3 cliques, ela é frequentemente mencionada por especialistas em usabilidade e design de interação, como:

  1. Jeffrey Zeldman – Em seu livro “Designing with Web Standards”, ele discute a importância de uma navegação clara e eficiente, embora ele não tenha especificamente criado a “regra dos três cliques”.
  2. Steve Krug – Em “Don’t Make Me Think”, ele aborda a simplicidade e a facilidade de uso na navegação do site. Ele menciona a importância de minimizar o número de cliques para encontrar informações, mas não endossa rigidamente a regra dos três cliques.
  3. Jakob Nielsen – Embora Nielsen seja um dos maiores nomes em usabilidade web, ele também não formalizou a regra dos três cliques. No entanto, suas pesquisas e artigos frequentemente enfatizam a importância da eficiência na navegação.
Exemplos de problemas comuns:
  • Páginas orfãs: Páginas órfãs são aquelas que não têm links apontando para elas a partir de outras páginas do site. Isso significa que tanto os usuários quanto os motores de busca podem ter dificuldade em encontrá-las. Sem links internos, essas páginas podem não ser rastreadas ou indexadas corretamente, prejudicando seu desempenho nos resultados de busca.
  • Páginas fora da navegação sem linkagem contextual: Essas são páginas que, embora possam estar ligadas de alguma forma ao site, não possuem uma linkagem interna contextual adequada. Elas não são integradas na navegação principal do site e não têm links internos que façam sentido do ponto de vista do usuário ou do motor de busca. Como resultado, essas páginas são difíceis de serem descobertas e indexadas, o que pode levar a um desempenho fraco nos resultados de busca.

Problemas de Core Web Vitals

As Core Web Vitals são um conjunto de métricas específicas usadas pelo Google para avaliar a experiência do usuário em uma página web.

Elas são divididas em:

  • Largest Contentful Paint (LCP): Mede a velocidade de carregamento, especificamente o tempo que leva para o maior elemento visível da página ser carregado. Um bom LCP é de 2,5 segundos ou menos.
  • Cumulative Layout Shift (CLS): Avalia a estabilidade visual da página, medindo o quanto os elementos na página se movem durante o carregamento. Um bom CLS é uma pontuação de 0,1 ou menos.
  • Interaction to Next Paint (INP): Mede a interatividade, avaliando o tempo de resposta da página à interação do usuário, como cliques, toques ou teclas pressionadas. Um bom INP é de 200 milissegundos ou menos.

Essas métricas são fundamentais para garantir uma boa experiência do usuário e são consideradas importantes para o ranking nos resultados de pesquisa do Google. Porém, de nada adianta ter uma página extremamente veloz se ela não entrega o melhor conteúdo possível para o usuário.

Portanto, priorize principalmente as Core Web Vitals em páginas importantes (que geram muito tráfego e receita, por exemplo).

Utilize ferramentas como o PageSpeed Insights e o Google Search Console para identificar e corrigir esses problemas.

Problemas de HTML (headings, falta de tags, semântica de código)

Um bom código HTML não só facilita a leitura dos bots como também entrega uma informação mais organizada para o usuário.
Garanta que seu HTML seja semântico e bem estruturado, utilizando corretamente tags de heading (H1, H2, H3, etc.) e outros elementos HTML para facilitar a leitura pelos motores de busca.

Exemplos de problemas comuns:
  • Uso Adequado de Headings: Certifique-se de que as tags H1 são únicas por página e que as tags H2 e H3 seguem uma hierarquia lógica.
  • Correção de Erros Semânticos: Valide o HTML usando ferramentas como o W3C Markup Validation Service para identificar e corrigir erros de semântica.

Pesquisa de palavras-chave

A pesquisa de palavras-chave é a base de qualquer estratégia de SEO. Através dela, é possível ter várias ideias do que pode ser feito de maneira lógica, afinal existem métricas que podem ajudar na tomada de decisão do que deve ser feito, como volume de busca, intenção de busca e dificuldade.

Leia também: Palavras-chave em SEO: Como escolher as melhores

Abaixo detalhamos alguns passos para realizar uma boa pesquisa.

Como fazer uma boa pesquisa de palavras chave?

Ferramentas como Google Keyword Planner, Semrush, e Ahrefs são ótima para identificar palavras chave relevantes para o seu nicho. Comece com uma lista ampla de palavras-chave relacionadas aos seus produtos e categorias de curva A, por exemplo, e refine essa lista com base no volume de buscas e na dificuldade, competitividade e relevância.

Exemplos de ferramentas que podem ajudar na pesquisa:
  • Google Keyword Planner: Identifique palavras-chave com alta relevância e volume de busca significativo.
  • Semrush e Ahrefs: Obtenha insights detalhados sobre a dificuldade das palavras-chave e a estratégia de palavras-chave dos concorrentes.

Como Utilizar palavras de Intenção Transacional/Comercial no E-commerce?

Geralmente, essas palavras costumam ter um volume de busca menor devido a sua especificidade (demonstram claramente a intenção de compra).

Palavras como “comprar [nome do produto]”, “melhor [nome do produto] para [uso]” [nome do produto} + [característica] são ótimo exemplos de termos transacionais, .

Apesar de terem um foco transacional, há casos em que elas também são informativas.

Por isso, nesse tipo de palavras, páginas como PDPs, PLPs e conteúdos como guia de compras de um determinado produto podem ser utilizadas.

Além disso, existem SERPs para esse tipo de busca que exibem reviews, vídeos, etc. Então, é importantíssimo, cobrir o máximo de conteúdo possível ao redor do tema.

Como Utilizar palavras de Intenção Informativa no E-commerce?

Geralmente, essas palavras costumam ter um volume de busca maior por serem mais genéricas.

Palavras como “como fazer [algo relacionado ao produto ou categoria]” ou “o que é [nome do produto ou categoria]” são ótimos exemplos de termos informativos.

Este tipo de busca geralmente tem como destino blogs, guias, FAQs e vídeos para atrair visitantes que estão na fase inicial do funil de vendas.

Assim como na intenção transacional, vale analisar a SERP para cobrir o máximo de formatos de conteúdos ao redor do tema.

Definição de páginas a serem trabalhadas

Após o levantamento inicial da auditoria e pesquisa de palavras chave, é importante que sejam definidas as páginas foco do trabalho (a escolha também pode ser feita antes da pesquisa de palavras chave). Existem algumas lógicas que podem ser seguidas nessa etapa, como por exemplo:

  • Priorizar produtos e categorias promocionais com estoque alta;
  • Priorizar produtos e categorias de curva A;
  • Priorizar produtos e categorias que a loja possui exclusividade;
  • Etc…

A definição das principais páginas a serem trabalhadas tem papel fundamental na definição das estratégias e táticas que serão utilizadas ao longo dos meses.

Leia também: SEO para produtos e categorias de curva A: como aplicar essa estratégia em seu e-commerce

Páginas de Departamento, Categoria o Subcategoria (páginas de lista – PLP)

As Páginas de Lista de Produtos (PLPs) são páginas dentro de um site de e-commerce que listam um conjunto de produtos pertencentes a uma mesma categoria ou subcategoria, por exemplo.

Essas páginas ajudam os usuários a navegar e encontrar produtos específicos dentro de uma determinada classificação.

As páginas de departamento geralmente representam uma divisão ampla de produtos, como “Eletrônicos” ou “Roupas”. As páginas de categoria são mais específicas do que as de departamento, agrupando produtos dentro de uma classificação particular, como “Smartphones” dentro do departamento de “Eletrônicos”. Já as páginas de subcategoria oferecem ainda mais especificidade, como “Capas para iPhone” dentro da categoria “Acessórios para Smartphones”.

Por serem páginas que podem ser amplas ou mais específicas, geralmente são trabalhadas palavras transacionais e informativas ao longo dessas páginas.

Utilize o próprio Google para saber se uma página de lista é o melhor resultado para uma determinada busca. Para isso, basta inserir a palavra chave que deseja trabalhar na busca. Se a página melhor posicionada for uma PLP, parabéns, a sua PLP possivelmente poderá concorrer com ela.

Leia também: SEO para páginas de categoria (PLPs)

Práticas recomendadas para PLPs
  • Títulos e descrições otimizadas: Use títulos e descrições ricas em palavras-chave relevantes para melhorar a visibilidade nos motores de busca.
  • Navegação clara: Certifique-se de que as páginas de categoria e subcategoria são facilmente acessíveis a partir do menu principal.
  • Filtragem e classificação: Ofereça opções de filtragem e classificação para ajudar os usuários a encontrar produtos específicos dentro das categorias (atenção especial para as canonicals nesse caso).
  • Conteúdo útil: Adicione descrições de categorias e subcategorias que forneçam contexto e ajudem os usuários a entenderem os produtos listados.
  • HTML bem estruturado: Certfique-se que a página está com dados estruturados (ItemList e Product, por exemplo, corretamente implementados) e se o HTML está seguindo as melhores práticas W3C.

Páginas de descrição de Produto (PDP)

As Páginas de descrição de Produtos (PDPs) são páginas que apresentam detalhes específicos sobre um produto individual dentro de um e-commerce.

Essas páginas são fundamentais para converter visitantes em compradores, fornecendo todas as informações necessárias para que o usuário tome uma decisão de compra informada. São páginas importantíssimas para o sucesso de um e-commerce porque:

  • Informam o cliente: Elas fornecem detalhes completos sobre o produto, como características, especificações técnicas, benefícios e instruções de uso.
  • Aumentam a confiança: Boas descrições de produtos, juntamente com avaliações e comentários de clientes, ajudam a construir confiança e credibilidade.
  • Facilitam a decisão de compra: Imagens de alta qualidade, vídeos, descrições detalhadas e FAQs ajudam a resolver dúvidas e influenciam positivamente a decisão de compra.
Práticas recomendadas para PDPs
  • Títulos e descrições otimizadas: Utilize títulos ricos em palavras-chave e descrições detalhadas que não apenas informam, mas também ajudam no ranqueamento nos motores de busca.
  • Imagens de alta qualidade: Inclua várias imagens de alta resolução que mostram o produto de diferentes ângulos. Use zoom e imagens de contexto para ajudar os clientes a visualizar o uso do produto.
  • Vídeos e demonstrações: Sempre que possível, adicione vídeos que demonstrem o uso do produto ou destaquem suas características e benefícios.
  • Avaliações e comentários de clientes: Integre avaliações e comentários de clientes diretamente na PDP. Isso não só melhora a confiança, mas também pode fornecer conteúdo valioso gerado pelo usuário.
  • Dados estruturados: Utilize dados estruturados (schema markup) para produtos, preços, disponibilidade e avaliações para melhorar a visibilidade nos resultados de busca e a aparência dos rich snippets.
  • Cross selling e Up selling: Sugira produtos relacionados ou complementares diretamente na PDP para aumentar o ticket médio do pedido.
  • FAQs e suporte ao cliente: Inclua uma seção de perguntas frequentes e informações de suporte ao cliente para resolver dúvidas comuns e melhorar a experiência do usuário.

Páginas Informativas (Blog)

Ter um blog atrelado ao seu e-commerce oferece algumas vantagens, como a atração de tráfego qualificado até o fortalecimento da marca, por exemplo.

Uma boa estratégia de conteúdo pode ser um bom diferencial para o seu e-commerce, ajudando a educar os possíveis clientes, melhorar o posicionamento de PLPs e PDPs (através de linkagem interna), melhorar a conversão (através de estratégias de CTAs) e também criar novos pontos de conversão (assinatura de newsletter, promoção específica para leitores do blog, etc).

Para ter um blog alinhado com os objetivos macro e as metas idealizadas para o canal orgânico é necessário um trabalho forte de pesquisa de palavras chave, análise de concorrência para depois então traçar todos os conteúdos que estarão em volta de um determinado assunto (que pode ser uma categoria, um produto, etc).

Criação de Roadmap de SEO

O que é um Roadmap de SEO

Um Roadmap de SEO é um plano estratégico que detalha as atividades de SEO que serão realizadas ao longo do tempo.

Ele serve como um guia para garantir que todas as tarefas essenciais sejam executadas de forma organizada e eficiente.

Estrutura Base

Existem várias formas de montar um roadmap.

Independente da forma, o mais importante é que a informação fique clara e fácil de ser entendida por diferentes níveis hierárquicos, pois como falamos, uma operação de SEO envolver troca entre diferentes áreas com diferentes backgrounds e vivências.

Na Bridgeseo dividimos o roadmap da seguinte forma:

Cliente: Cliente exemplo

Objetivo: Aumentar a participação do canal orgânico tanto no share de tráfego quanto no share de receita

Cenário atual: O site tem uma média de X visitas orgânicas mensais com picos nos meses a, b e c. Além disso, tem um faturamento médio mensal de Y com uma taxa de conversão média de Z%.

Meta para os próximos 12 meses: Aumentar até o mês y o volume de visitas orgânicas mensais para x, mantendo a taxa de conversão do canal.

EstratégiaTáticaExpectativa de resultadoData final para a entrega
Melhorar posicionamento de categorias e subcategrorias de curva A
Breve explicação da estratégica
Otimização onpage de todas as categorias e subcategorias de curva ACurto prazo (até 6 meses após a implementação)xx/xx/xxxx
Melhorar posicionamento de categorias e subcategrorias de curva A
Breve explicação da estratégica
Alcançar TOP 5 para as palavras a, b, c e dLongo prazo (mais de 6 meses após a implementação)xx/xx/xxxx
Quick Wins
Breve explicação da estratégica
Melhorar posicionamento de palavras posicionadas entre 4-20 com dificuldade até 50 (1982 palavras) através de otimizações onpage nas páginas que fizerem sentidoCurto prazo (até 6 meses após a implementação)xx/xx/xxxx

Dessa forma podemos levantar várias informações estratégicas e táticas, associá-las com uma expectativa de resultado (curto prazo: em até 6 meses ou longo prazo: acima de 6 meses) e alinhar a ordem de prioridade de execução de acordo com objetivos e metas estipuladas.

Priorização de tarefas com base no objetivo macro

Priorize as tarefas de SEO com base no impacto que terão nos objetivos e metas traçados para SEO. 

Após a validação do Roadmap, transforme as estratégias e táticas em tarefas e trabalhe na priorização delas. A partir dessa priorização será possível preencher a coluna “data final para a entrega”.

Por exemplo, se o objetivo principal é aumentar o tráfego orgânico, foque inicialmente em estratégias e táticas com expectativa de resultados a curto prazo e de implementação mais simples.

Isso pode envolver tarefas que fazem parte da auditoria, tarefas que fazem parte da estratégia de quick wins, tarefas que fazem parte da estratégia de conteúdo, etc.

É importante que a priorização siga essa lógica, para que seja possível construir bons resultados de curto prazo, que levarão a um resultado mais exponencial de longo prazo.

Além disso, tendo essa lógica alinhada, fica mais fácil de apresentar resultados, pois as expectativas estarão alinhadas.

SEO Técnico: entenda o que impede a loja de ser melhor rastreada e indexada

Em linhas gerais, SEO técnico refere-se à otimização dos aspectos técnicos da loja para melhorar seu rastreamento e indexação pelos buscadores. 

Isso inclui melhorias na estrutura do site (HTML, navegação, etc), velocidade de carregamento, segurança (HTTPS), usabilidade móvel, implementação de dados estruturados e correção de erros de rastreamento e indexação (ajustes no robots.txt, otimização do sitemap.xml, etc). 

O objetivo é garantir que os motores de busca possam acessar, interpretar e indexar o conteúdo do site da melhor forma possível e proporcionar para o usuário a melhor experiência possível.

Sitemap.xml

O sitemap é um arquivo XML que fornece aos buscadores um mapa do seu site, indicando todas as URLs disponíveis e informações adicionais sobre cada uma delas. Este arquivo ajuda os motores de busca a rastrear e indexar um site. 

Para e-commerces, é interessante ter um sitemap principal (sitemap index) com sitemaps nichados abaixo dele (divididos por tipos de páginas, como por exemplo um sitemap somente para produtos, outro só para páginas de categoria, etc). 

Em casos de e-commerces muito grandes, é necessário dividir os arquivos em partes (caso o arquivo fique com mais de 50mb). 

A forma de saber se a leitura do sitemap está acontecendo é submeter ele ao Google Search Console. Lá, dentro dos relatórios de indexação existe um específico de sitemaps, onde é possível visualizar a quantidade de páginas descobertas.

 

 

Relatório de sitemaps que pode ser encontrado no Google Search Console


Um sitemap bem organizado pode ajudar bastante no rastreamento e na boa indexação da sua loja. Contudo, um sitemap desorganizado (com páginas que não deveriam estar lá, por exemplo) gera exatamente o inverso, fazendo com o buscador consuma mais tempo para rastrear o site (crawl budget), dificultando o rastreamento das páginas que realmente deveriam ser rastreadas e atualizadas.

Erros comuns em sitemaps e possíveis soluções

  • Páginas com erro 4xx no arquivo: Regularmente verifique e valide o sitemap através do Google Search para remover ou corrigir URLs que retornam erros.
  • Páginas ou grupos de páginas não exibidos no sitemap: É importante que todas as páginas com status 200 “indexáveis” estejam no sitemap. Para isso, a automatização da geração e atualização do sitemap pode ajudar na correção deste problema. Existem plataformas que disponibilizam ferramentas e plugins para isso e outras que seria necessário montar a lógica de criação das rotas para os sitemaps.

     

Robots.txt

O arquivo robots.txt é utilizado para comunicar os bots (como o Googlebot) quais áreas do seu site eles têm permissão para rastrear. Junto com o sitemap, esse arquivo tem enorme importância para o processo de rastreamento.

Nele é possível bloquear áreas “não indexáveis”, como filtros, páginas de login, carrinnho e outros diretórios que só iriam onerar o rastreamento das páginas da loja.

 

Relatório de análise do arquivo robots.txt localizado no Google Search Console

 

 

Assim como o sitemap, o robots.txt também pode ser analisado e avaliado através do Google Search Console. O relatório fica no seguinte caminho Configurações > Rastreamento > Robots.txt

Estrutura de Navegação (menu, breadcrumbs, etc)

A estrutura de navegação, como falamos anteriormente, é um elemento importantíssimo para um e-commerce, pois facilita a experiência do usuário e ajuda os motores de busca a entenderem a hierarquia e a importância das páginas. 

Isso pode ser solucionado com uma boa estrutura de menu e o correto uso de breadcrumbs, que além de ajudarem na linkagem interna do site, ajudarão a melhorar a usabilidade.

Garanta que a estrutura de navegação seja clara e fácil de seguir tanto para os usuários quanto para os motores de busca. Utilize menus bem organizados e breadcrumbs para ajudar os visitantes a entenderem onde estão no site e como navegar para outras seções.

O que impede a loja de performar melhor?

Estrutura do HTML

Como vimo anteriormente, um bom código HTML facilita a leitura tanto dos usuários quantos dos bots devido a melhor organização da informação. 

Quando falamos de estrutura do HTML não falamos somente da utilização correta da headings. Existem outros pontos que devem ser levados em conta na estruturação do HTML quando falamos de e-commerce.

Por exemplo, em uma PLP, como podemos facilitar a interpretação da página através de um bom HTML?

  • O grid de produtos deve estar dentro de uma lista <ul> <li>: Dessa forma, ficará claro no código que estamos em uma página de listagem de produtos;
  • O  link para os produtos no grid deve ser também no nome do produto e não só no “compre aqui”: Isso fortalece a linkagem interna, pois o nome do produto é um bom texto âncora para as páginas de produto;
  • Utilizando dados estruturados para enriquecer os resultados de busca: Para páginas de lista, indicamos o uso do ItemList e também do Product. Isso pode ajudar as páginas a aparecerem nas SERPs com indicativos de imagem, preço, avaliações, etc;
  • Utilizando tags semânticas para organizar o conteúdo: O uso de tags como <article>, <section>, <header> e <footer> ajudam na estruturação da página e facilitam a leitura dos bots;
  • Entre outros pontos…

Por mais que tenhamos dado um exemplo para PLPs, boa parte das recomendações servem para outros tipos de página.

Core Web Vitals

Apesar de ser importantíssima, antes de olhar para as Core Web Vitals, preocupe-se em entregar o melhor conteúdo possível na página trabalhada.

Como estamos falando de e-commerce, uma boa abordagem para as Core Web Vitals seria trabalhar elas em páginas de destino que geram receita.

Essa informação é facilmente filtrada no GA4 (Google Analytics 4) através do caminho: Ciclo de vida > Engajamento > Páginas de Destino (não esqueça de filtrar a informação para “Organic Search”

Trabalhando páginas que geram receita e já estão com tudo otimizado, ao melhorar a experiência, possivelmente será possível na taxa de conversão dela, pois ela estará mais rápida e com uma experiência melhor.

Portanto, dependendo do tamanho de sua operação de SEO, foque primeiro em melhorar a entrega de conteúdo das páginas, pois isso terá impacto direto em ganho de tráfego. Depois foque nas Core Web Vitals em páginas de destino que geram receita.

Normalmente os ajustes de Core Web Vitals envolvem mais pessoas. Sendo mais específico nos ajustes e como eles serão medidos, pode facilitar a implementação.

Atenção especial para imagens (problemas comumente vistos)

Melhores práticas de otimização de imagens

Utilize imagens de alta qualidade e não esqueça de comprimi-las para reduzir o tempo de carregamento. 

Use formatos modernos como WebP, JPEG 2000, AVIF,  e sempre adicione atributos alt descritivos para melhorar a acessibilidade. Certifique-se de que as imagens estão dimensionadas corretamente para o layout da página para evitar problemas de carregamento lento.

O que pode ser feito:

  • Compressão de imagens: Use ferramentas como TinyPNG, por exemplo, para comprimir imagens sem perder qualidade.
  • Uso de alt text: Adicione descrições relevantes e específicas às imagens para melhorar a acessibilidade e o SEO. Por exemplo, “Tênis de corrida azul da marca XYZ, ideal para trilhas”.

Lembre-se, priorize o que está alinhado com o objetivo macro

Concentre-se nas atividades de SEO que estão diretamente alinhadas com as metas do canal e com os objetivos macro da loja. 

Se o foco é aumentar a visibilidade, priorize otimizações técnicas e criação de conteúdo. Se o objetivo é melhorar a taxa de conversão, foque em melhorias na experiência do usuário, CRO e otimizações onpage em páginas que já performam.

SEO Onpage

SEO onpage refere-se a todas as práticas de otimização que podem ser implementadas diretamente dentro das páginas da loja. 

Diferente do SEO offpage, que envolve atividades externas como backlinks, o SEO onpage concentra-se em aspectos internos do site, como ajustes de conteúdo, ajustes de URL, entre outros pontos

Uma estratégia de SEO onpage bem executada garante que cada página do seu e-commerce esteja estruturada para oferecer o melhor desempenho possível nos resultados de busca e o melhor conteúdo possível para o usuário.

Otimização da Home

A otimização da home de um e-commerce geralmente é focada em termos relacionados a marca (também conhecidas como palavras branded).

Geralmente essa página concentrará os cliques em termos de marca e é a página mais autoritária do site (do ponto de vista técnico, o rastreamento começa por ela).

Portanto, a home deve concentrar links para os principais grupos de páginas e produtos.

Do ponto de vista de title e description, como falamos, a home deve ser concentrada em palavras chave relacionadas com a marca e os textos devem ser envolventes, apresentando os benefícios e a proposta de valor da marca.

Otimização das PLPs

Crie templates de páginas de categoria que sejam amigáveis para SEO. Inclua títulos e descrições otimizados, imagens de alta qualidade e uma navegação clara, conforme figura abaixo.

 

Exemplo de estrutura otimizada de PLP

 

Exemplos de Template:

  • Título de Categoria: “Tênis de Corrida – As Melhores Marcas e Modelos”
  • Descrição de Categoria: “Explore nossa coleção de tênis de corrida, perfeitos para todos os tipos de terreno. Encontre marcas renomadas e aproveite nossas ofertas exclusivas.”

     

Linkagem interna para PLPs

Estabeleça uma estrutura de links internos robusta para melhorar a navegação e a melhoria de posicionamento de páginas relacionadas. 

Links internos ajudam os motores de busca a entenderem a hierarquia do site e a distribuir a autoridade da página de maneira eficiente.

Como viu na sugestão de template, sugerimos um heading específico para trabalhar páginas associadas a PLP otimizada, Porém, não podemos esquecer dos links contextuais no texto em si.

Sempre que houver oportunidades em textos âncoras que fazem sentido, insira o link.

Otimização das PDPs

Assim como acontece nas PLPs, vale ter um template base as páginas de produto e trabalhar a diferenciacão de acordo com o produto.

Abaixo apresentamos uma sugestão de template.

Exemplo de estrutura otimizada de uma página de produto

 

Exemplos de Template:

  • Título do Produto: “Tênis de Corrida XYZ – Alta Performance e Conforto”
  • Descrição do Produto: “O tênis de corrida XYZ oferece suporte e amortecimento ideais para corredores de todos os níveis. Com tecnologia avançada, garante conforto e desempenho.”

Veja também: 14 dicas de SEO para páginas de produto

Linkagem interna para PDPs

Use links internos para melhorar a navegação da página.

Inclua links para produtos relacionados, categorias e conteúdo informativo relevante sobre o produto.

Conteúdo gerado pelo usuário (UGC)

O UGC (user generated content ou conteúdo gerado pelo usuário) é tangibilizado pelas avaliações e comentários exibidos em páginas de produtos e também os comentários em artigos do blog. 

Esse tipo de conteúdo é importantíssimo para o SEO e para a experiência do usuário, pois enriquece o conteúdo da página e gera confiança.

As avaliações em PDPs além de ajudarem na conversão, podem gerar resultados mais ricos nas SERPs. 

Existem plataformas que tem as avaliações nativas mas caso não a sua plataforma não tenha, invista em uma ferramenta de coleta de avaliações e incentive os compradores a avaliarem os produtos.

Exemplos de UGC:
  • Avaliações de Clientes: “Ótimo tênis! Muito confortável e leve. Perfeito para minhas corridas diárias.”
  • Comentários e Fotos: Incentive os clientes a enviar fotos usando o produto e deixar comentários detalhados sobre sua experiência.

Google Merchant (listas gratuitas)

O Google Shopping voltou a ser gratuito desde 2020.

Aproveitar essa possibilidade de listar seus produtos gratuitamente pode aumentar a visibilidade das PDPs nos resultados de busca e também na aba “shopping”. 

Para trabalhar bem os produtos, é imprescindível tem o máximo de dados cobertos do schema Product.

Com isso, poderá fornecer informações que enriquecerão as possibilidades de exibição.

Além disso, ao gerar o XML, o conteúdo que irá para o Google Shopping será o que atualmente está na página. 

Nem sempre ele pode ser o melhor conteúdo. Por isso, vale muito a pena estudar o comportamento das páginas que aparecem no Google Shopping e alterar os títulos e descrições do Merchant Center destacando informações importantes para esse tipo de busca.

Criação de conteúdo informativo

O conteúdo informativo não só ajuda na construção de autoridade da marca, como também pode ajudar PDPs e PLPs a ranquear melhor por conta de linkagem interna.

Além disso, o conteúdo informativo ajuda o usuário na tomada de decisão independente da fase da jornada de compra que eles esteja.

Vale a pena ter um blog no e-commerce?

Sim, um blog pode atrair tráfego orgânico e ajudar a educar seus clientes. Conteúdo informativo pode estabelecer sua marca como uma autoridade no nicho e melhorar o engajamento dos usuários.

Como linkar o blog com a loja através de um funil de conteúdo?

Use o blog para guiar os usuários ao longo do funil de vendas, desde a descoberta até a compra. Inclua links para produtos e categorias relevantes em seus artigos e ofereça conteúdo que responda às perguntas dos usuários (uma boa fonte para essas perguntas pode ser o snippet “pessoas também perguntam” para as palavras chave que pretende atuar).

Como otimizar o funil através de eventos via GA4?

Configure eventos no GA4 para rastrear o comportamento do usuário e otimizar o funil de vendas. Acompanhe métricas como cliques em links internos, visualizações de página e conversões para entender como os usuários interagem com seu conteúdo.

Exemplos de Eventos:

  • Cliques em Links Internos de conteúdo: Configure eventos específicos para rastrear cliques em links para outros conteúdos no blog.
  • Cliques em Links Internos para o e-commerce: Configure eventos específicos para rastrear cliques em links para PDPs e PLPs do e-commerce.
  • Conversão em algum CTA (newsletter, por exemplo): Configure eventos para rastrear conversões como assinatura de newsletter ou conversão em algum CTA de cupom, por exemplo. 
  • Eventos padrões de e-commerceAdicionar um produto ao carrinho, cálculo do frete, Finalizar uma compra.

A lógica aqui seria estruturar a jornada através pequenas conversões que sinalizem que o usuário está se movimento dentro da jornada de compra da seguinte forma:

  • Macro conversão: É o objetivo principal do site. Se tratando de um e-commerce, a macro conversão será a compra (purchase)
  • Micro conversões: Seriam os passos que antecedem a macro conversão. Para um usuário realizar a compra, o que ele precisa? Adicionar um produto ao carrinho? Calcular o frete? Realizar login? Acessar páginas específicas?
  • Nano conversões: Seriam as conversões comportamentais que não necessariamente estariam ligadas com a compra mas que dão bons insights. E seria aqui que entrariam os eventos do blog (cliques em links internos de conteúdo, cliques em links internos de e-commerce, conversão em newsletter) e também comportamentos de navegação em páginas do e-commerce. 

Com esses eventos criados, você poderá configurar funis via GA4 para analisar, encontrar gargalos e atuar.

Para entender melhor sobre esses conceitos de micro e nano conversão, vale assistir o vídeo abaixo da Métricas Boss:

Uso de vídeo nas páginas

Importância do engajamento na página de acordo com o vazamento de informações do Google

Vídeos podem aumentar o tempo de permanência na página e engajar mais os visitantes. 

De acordo com o último vazamento de informações do Google, ela valoriza páginas com alto engajamento e utiliza essa informação para influenciar no ranking dos resultados de busca.

Portanto, a utilização de vídeos que complementam o conteúdo da página, independente dela ser informativa ou transacional, pode melhorar o engajamento com a página, enviando sinais positivos para o Google e isso pode ajudar no processo de melhoria de posicionamento da página.

Onde utilizar vídeos?

  • Página de Produtos: Inclua vídeos de demonstração dos produtos mostrando como usá-los ou destacando suas principais características.
  • Blog: Adicione vídeos em posts para ilustrar tutoriais ou para adicionar uma camada extra de informação visual.
  • Páginas de Categoria: Use vídeos para apresentar a categoria e destacar produtos populares ou promoções.

Não existe uma receita de bolo. O vídeo pode e deve ser utilizado nas páginas que esse formato de conteúdo fizer sentido.

Dados estruturados para vídeo

Ao aplicar marcações de dados estruturados específicas para vídeo, é possível destacar seus vídeos nos resultados de busca e aumentar a probabilidade de que os usuários cliquem neles.

Além disso, os schemas relacionados a vídeo podem:

  • Melhorar a visibilidade dos seus vídeos nos resultados de busca;
  • Aumentar a taxa de cliques (CTR) dos seus vídeos;
  • Fornecer informações adicionais sobre o vídeo, como duração, classificação e transcrição;
  • Ajudar os mecanismos de busca a entender melhor o conteúdo do seu vídeo.

Exemplos de Dados Estruturados:

Existem várias informações que podem ser passadas para que os buscadores interpretem melhor o conteúdo do seu vídeo, entre elas:

  • VideoObject: para fornecer informações básicas sobre o vídeo, como título, descrição, URL e data de publicação.
  • VideoObject + Thumbnail: para adicionar uma imagem em miniatura para o vídeo.
  • VideoObject + Duration: para especificar a duração do vídeo.
  • VideoObject + Transcript: para incluir uma transcrição do áudio do vídeo.
  • VideoObject + EmbedURL: para fornecer a URL para incorporar o vídeo em outros sites.
  • VideoObject + Ratings: para adicionar uma classificação para o vídeo.

SEO Offpage

SEO offpage refere-se a todas as estratégias de otimização que acontecem fora do seu site e que tem o objetivo de melhorar de melhorar sua reputação / autoridade e consequentemente impactar no posicionamento de palavras chave.

Para e-commerce, o SEO offpage é importante para constrção de autoridade / credibilidade mas traz também um grande desafio, que é o de gerar links para páginas transacionais, o que pode caracterizar como um link promocional.

Por isso é importante envolver outros times da empresa no processo, pois talvez seja necessário construir um ativo linkável e dentro desse ativo ter links para as páginas alvo. 

O ativo pode ser um conteúdo informativo de utilidade pública, uma pesquisa, um grande relatório de mercado. Por isso é importante envolver outras áreas da empresa.

Caso não possua recursos para alocar em uma estratégia mais robusta, opte por buscar links em menções a marca ou com fornecedores da loja.

Link Building deve estar em qualquer plano de ação para e-commerce?

Apesar de importantíssimo, como falamos acima, para uma estratégia mais robusta é necessário ter gente envolvida no processo, caso contrário dificilmente as expectativas de resultados serão atingidas.

Contudo, existem algumas práticas que podem ser executadas com equipe mais enxuta. 

Exemplos de ações de link building que podem ser executadas:

  • Guestposts: Guestpost é uma estratégia de SEO offpage onde você escreve artigos para outros blogs ou sites relevantes no seu nicho. Apesar de a documentação do Google “falar mal” da prática, ela fala principalmente de SPAM. Dessa forma, se o conteúdo for relevante e útil para o usuário, você não será enquadrado em SPAM. Vale deixar claro que essa não pode ser a sua única fonte de links e nem tampouco ser executada em escala (caracterizando comportamento de spam)
  • Parcerias: Parcerias estratégicas são colaborações com outras empresas ou influenciadores que podem ajudar a promover seu e-commerce, gerar backlinks e aumentar a visibilidade da sua marca sem necessariamente ser associada a produção de conteúdo como no guestpost. Dependendo do tipo de parceria, a dificuldade de execução fica maior e a necessidade de ter mais pessoas envolvidas no processo aumenta.
  • Digital PR: Digital PR envolve o uso de táticas de relações públicas online para aumentar a presença da sua marca, construindo backlinks de qualidade em maior volume e melhorar sua reputação. Essas táticas envolvem criação de estudos, conteúdos noticiosos, relacionamento com imprensa, etc. Geralmente uma campanha de Digital PR exige pessoas envolvidas no processo de construção do ativo, não necessariamente pessoas envolvidas na operação de SEO.

Como medir os resultados de SEO em um e-commerce?

Medir os resultados das estratégias de SEO é fundamental para entender o impacto das ações, identificar áreas de melhoria, identificar áreas de escala  e justificar o investimento em SEO. 

Para um e-commerce, a mensuração adequada não só ajuda a otimizar as táticas e ações, mas também a alinhar tudo com os objetivos macro da loja. Abaixo, exploramos como medir a visibilidade e o tráfego e conversão em um e-commerce (maneira como dividimos nossa mensuração).

Visibilidade

Visibilidade refere-se ao comportamento do site nos buscadores antes do usuário acessar o site. Entender o que faz com que o usuário clique nos resultados orgânicos e entender o que pode estar afetando a sua visibilidade são preocupações que devem ser respondidas nestes relatórios.

Métricas, KPIs e análises relacionados com visibilidade

  • Impressões: Indicam a frequência com que seu site é exibido nos resultados de busca, proporcionando uma medida inicial de visibilidade. Uma alta contagem de impressões pode significar que suas páginas estão aparecendo, mas de nada adianta ter um alto volume de impressões com um baixo volume de cliques.
  • Cliques: Indicam que os usuários estão encontrando seu conteúdo relevante e estão interessados em visitar seu site. Esta métrica ajuda a medir a eficácia dos títulos, meta descrições e dados estruturados exibidos na SERP.
  • CTR: Um CTR alto indica que seus títulos e descrições são atraentes para os usuários e sua relação entre cliques e impressões está boa, dando indícios que a página em questão está otimizada.
  • Posição média: Indica a média de posicionamento de uma palavra ou página durante um determinado espaço de tempo. Ela importante para indicar se as ações executado estão “empurrando” a página ou uma determinada palavra chave para posições mais próximas de 1.
  • Páginas indexadas: Um número adequado de páginas indexadas garante que a maioria do conteúdo relevante do seu site está disponível para aparecer nos resultados de busca. Problemas de indexação podem indicar que questões técnicas, estruturais  ou de qualidade do conteúdo precisam ser ajustadas para que o site seja mais visível nas buscas.
  • Esratísticas de rastreamento: Ajudam a identificar problemas técnicos que podem impedir que os bots acessem seu site corretamente, consequentemente afetando a indexação e o ranqueamento.
  • Como o site é apresentado na SERP: É importante analisar se o site está aparecendo com snippets, imagens, dados estruturados, etc. Todos esses itens tendem a afetar o CTR e a visibilidade como um todo.
  • Comparações mês a mês e ano a ano: Com os dados em mãos, é importante compará-los com o mesmo período do ano anterior, assim como com o período e com o mês anterior. Essas comparações tendem a dar insights ou sinalizar que tudo está acontecendo conforme o planejado.
  • Entre outros…
  •  

Tráfego e conversão

É aqui que analisamos o comportamento dos usuários após acessarem o seu site. Os usuários são qualificados? O que eles estão fazendo? Estão convertendo? Essas são só algumas perguntas que devem ser respondidas nestes relatórios.

Leia também: Google Analytics 4 (GA4) para SEO

Métricas, KPIs e análises relacionados com tráfego e conversão

  • Sessões orgânicas: Indica o número de sessões a partir de resultados de busca não pagos (orgânicos). Essa métrica é importante para avaliar a eficácia das suas estratégias de SEO.
  • Share em relação aos demais canais: Indica a % de sessões ou conversões (depende do dado que estiver analisando) geradas a partir do tráfego orgânico em relação aos demais canais. Através do Google Analytics 4 é possível ter essa visão em um determinado espaço de tempo
  • Conversões (macro, micro e nano): Indica a quantidade de eventos finalizados de acordo com o que configurou (ex: preenchimentos de um determinado formulário, plays em vídeo, visualizações em uma determinada página, etc). É importante ter em mente qual será a conversão macro e quais serão as micro e nano conversões.
  • Análise de páginas de destino: Indica a página de destino que o usuário acessou na chegada ao site. Pelo GA4, as conversões ficam associadas a ela mas não necessariamente significa que o usuário comprou ou preencheu o formulário da página em questão. Isso deixa claro a importância do funil, pois dessa forma será possível entender quais páginas atraem usuários.
  • Sessões engajadas: Indica o número de sessões que os usuários permaneceram no site por pelo menos 10s.
  • Análise de Funil (baseado nos eventos criados): Através do GA4 é possível criar visualizações de funis baseados em eventos. Com isso, a partir da definição das conversões, é possível configurar funis e avaliar informações diversas que trarão insights para a sua estratégia.
  • Análise de segmentos (sessões/usuários que convertem VS sessões/usuários que não convertem): Através do Google Analytics é possível criar segmentos e realizar análises a partir deles. Comparar usuário que realizam determinada conversão com usuários que não realizam pode trazer insights valiosíssimos.
  • Comparações com o mês anterior: É importante analisar o comportamento do usuário como um todo assim como as sessões. Por mais que exista a sazonalidade, se uma determinada métrica tem uma alteração brusca, isso pode ser um indicativo de que algo aconteceu.
  • Entre outros…
  •  

Ferramentas que podem auxiliar o dia a dia de SEO em uma loja virtual

Infográfico detalhando várias ferramentas que ajudam no processo de SEO

Recapitulando: passos a seguir para uma boa operação de SEO para -ecommerce

  1. Alinhe expectativas e crie metas factíveis para o canal: Esse alinhamento é a base de tudo. Não adianta querer que o canal aumente absurdamente a sua participação no share de receita se não houverem recursos disponíveis para a operação. Lembre-se, SEO é multidisciplinar.
  2. Realize uma Auditoria de SEO completa: Utilize ferramentas como Screamingfrog e Semrush para identificar e corrigir problemas técnicos e de conteúdo.
  3. Desenvolva um Roadmap de SEO: Planeje suas atividades de SEO a curto e longo prazo com base nos objetivos macro do seu negócio.
  4. Priorize a execução de acordo com os objetivos e metas do canal orgânico e com os recursos disponíveis: SEO é um jogo de longo prazo mas o resultado exponencial de longo prazo só acontecerá se houverem pequenas execuções constantes.
  5. Monitore e ajuste Continuamente: Use ferramentas de análise para monitorar o desempenho e ajustar sua operação conforme necessário para garantir um crescimento sustentável.

Conclusão

Manter a sustentabilidade de uma operação de e-commerce é um desafio constante. No cenário em que vivemos, de mídia paga cada vez mais cara, é essencial diversificar os canais de aquisição.

Nesse sentido, SEO pode ser uma ótima alternativa, pois gera um resultado sustentável. Porém, como vimos neste guia, é necessário ter tudo muito bem alinhado para que as coisas aconteçam.

Este guia forneceu uma base sólida para otimizar sua loja em 2024, mas lembre-se, a implementação contínua e a análise são fundamentais para alcançar e manter os resultados desejados.

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Victor

Victor Baptista é CEO da Bridge SEO, consultoria brasileira especializada em SEO. Possui mais de 15 anos de dedicação ao mercado digital e mais de 8 dedicados especificamente a SEO. Quando não está envolvido com SEO, está com a família, consumindo conteúdo de esporte, bebendo café ou estudando alguma coisa nova.

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